Existem vários elementos ou variáveis a se considerar na escolha de um captador, como por exemplo: 1 – tipo de música ou estilo musical; 2 – pedais de efeito e amplificadores (o setup do guitarrista); 3 – tipo de construção e madeiras utilizadas no instrumento (corpo acústico, semi-acústico ou sólido) e finalmente o gosto pessoal do músico.

1 – Tipo de musica ou estilo musical – Cada estilo musical é ressaltado ou valorizado por características únicas no som do instrumento, como por exemplo: o estilo country music, que exige um som cristalino com bastante brilho, com ênfase em graves altamente percursivos e definidos com som metálico das cordas, uma característica que os americanos chamam de som “twang”. Os músicos que tocam o estilo blues, não precisam de tanta dinâmica sonora e geralmente procuram um som mais encorpado, com mais ênfase em médios para ressaltar o seu toque mais lento e expressivo. O estilo Jazz exige um som cheio com médios e pouca definição em graves e agudos. O estilo Rock exige instrumentos com som cheio e muitos médios e ainda saída de sinal alta, para facilitar a distorção do sinal e gerar boa definição no som, quando distorcido.

2- Pedais de Efeito e Amplificadores – Pedais de efeito também podem alterar o sinal gerado por um instrumento e devem ser considerados na escolha do captador. Geralmente o circuito eletrônico dos pedais torna-se um filtro de agudos e quando utilizados em excesso matam o brilho natural do instrumento. Nestes casos muitos músicos preferem captadores de baixa impedância, pois estes geram um sinal de áudio com bastante ênfase nos agudos, isto para equalizar o som após passar pelo filtro natural de agudos dos pedais de efeito.

Amplificadores de áudio têm personalidade sonora própria, ou seja, cada fabricante e modelo têm uma curva de freqüência específica que altera consideravelmente o som do instrumento, como exemplo podemos citar o som dos amplificadores Fender Black Face dos anos 60, que possuíam tensões de placa de válvulas bem altas e eram altamente dinâmicos e cristalinos, fazendo com que captadores de baixa impedância soassem “ásperos” e irritantes aos ouvidos, ao contrário destes, os amplificadores Fender da década de 50 tinham um som um pouco mais rico em médios e um captador com uma bobina de alta impedância poderia matar completamente o brilho .

Outro exemplo é o som de Jimi Hendrix, é fato que ele optava por guitarras Fender do final dos 60, com captadores de bobinas com impedâncias baixas, em torno de 5,7K, que geram um som muito agudo, entretanto quando ele ligava os instrumentos a um amplificador Marshall, devido ao grande filtro de altas freqüências no circuito deste amplificador e a sua valorização da curva de médios, bem como a alta capacitância dos cabos de ligação da época, um som equalizado e agradável aos ouvidos surgia.

3- O tipo de construção e as madeiras utilizadas no instrumento – De forma geral as guitarras de corpo acústico tendem a ter um som mais encorpado, já as guitarras de corpo sólido, além de gerarem na maioria das vezes um som mais agudo, este apresenta também bastante dinâmica e ataque.

Como podemos notar o tema é extenso e altamente complexo, devido ás inúmeras variáveis técnicas, entretanto tudo isto passa a ser subjetivo e relativamente intangível, pois no fim de tudo depende somente do gosto e do tipo de som desejado pelo músico.

Então você deve se perguntar o que deseja alterar no som do seu instrumento!

Você gostaria de deixar o som do seu instrumento mais agudo e brilhante com graves percursivos e definidos? Então você está procurando captadores de baixa impedância.

Você está procurando um som rico em médios com graves encorpados e arrastados para um som jazz ou para utilizar em uma boa distorção? Então você está procurando captadores de alta impedância.

As madeiras utilizadas na construção de instrumentos podem auxiliar nesta busca conforme segue:

1º Madeiras do braço do instrumento “Neck” – Se você tiver um instrumento com braço de escala clara como Mapple ou Pau Marfim, você terá uma guitarra bem cristalina e com um som, na maioria das vezes, bem transparente. Guitarras com escalas escuras como Jacarandá da Bahia, filtram bastante os agudos e deixam o instrumento com ênfase em médios, mas existem exceções, como as escalas escuras de Ébano e Pau Ferro, que são na maioria das vezes bem brilhantes.

Você já deve estar se perguntando por que eu sempre escrevo “na maioria das vezes”,

Isto ocorre porque, cada madeira utilizada no seu instrumento vêm de árvores distintas, que foram cortadas em épocas diferentes do seu ciclo de vida e em estações do ano também diferentes, para complicar ainda mais, as partes mais próximas do centro do tronco da árvore são mais densas e facilitam a propagação de freqüências agudas, portanto instrumento que vieram da mesma árvore podem soar bem diferentes entre si. Outros fatores são: a forma de corte e alinhamento das fibras destas madeiras; o tipo secagem, se foi natural ou em estufa, e o tempo de secagem de cada madeira. Tudo isto torna cada instrumento único, e com sonoridades nem sempre previsível.

2ª Madeiras do corpo do instrumento “body” – De forma geral as madeiras de corpos mais densas e pesadas facilitam a propagação de agudos e geram mais ênfase nesta freqüência, já as madeiras mais leves tendem a abafar a propagação de agudos devido a sua baixa densidade, mas existem exceções como no caso do Mogno e do Freijó.

O peso destas madeiras é muito semelhante na grande maioria dos casos, sendo que o Freijó apresenta um som bem transparente, agudo e definido, mas o Mogno, apesar de ser até um pouco mais pesado, não propaga bem os agudos, pois outros fatores como alinhamento das fibras e abertura dos poros, bem como a quantidade de óleo natural no interior da madeira, alteram consideravelmente o som gerado.

Portanto, madeiras menos densas e leves como Swamp Ash e Marupá, exigem geralmente captadores de baixa impedância para equalizar o som do instrumento.

Madeiras com densidades mais altas como Hard Ash e Freijó exigem geralmente captadores com impedâncias mais elevadas que no caso anterior.

Madeiras intermediárias como é o caso do Alder Americano estão na coluna do meio e o músico poderá optar tanto por captadores de alta como de baixa impedância, dependendo do seu gosto pessoal.

Cordialmente

Características – Humbuckers Standard

Nossa linha de captadores Humbuckers Standard tem as sua dimensões baseadas no clássico modelo desenvolvido na década de 50 pelo Sr. Seth E. Lover, engenheiro da Gibson guitars nos EUA.

Os captadores Humbuckers por possuírem bobinas duplas, conseguem cancelar ruídos eletromagnéticos indesejáveis, através da inversão tanto do sinal elétrico como do fluxo magnético entre as bobinas, gerando o efeito Humbucker “eliminador de ruídos”.

Nesta linha, temos alguns modelos que respeitam o projeto magnético original do projetista, sem modificar a tão desejada tonalidade, que vem agradando os músicos de todo o mundo a mais de 5 décadas, mas como em todos os nossos produtos, conseguimos melhorar ainda mais o que já era bom, por acrescentar algumas soluções funcionais e pequenas modificações na utilização de alguns materiais, mais adequados ao padrão de qualidade do século 21.

Todos os nossos captadores da linha Humbucker Standard, são disponibilizados com 4 condutores, para acesso total a fiação das duas bobinas, que podem ser ligadas tanto em série como em paralelo, fazendo com que cada captador possa gerar dois sons distintos. (dual sound).

Na configuração em paralelo encontramos um som com bastante presença e dinâmica, e ênfase em todo o espectro de freqüências, com graves definidos e agudos brilhantes, próximo ao som dos captador de bobina simples (single coil).

Na configuração em série, encontramos um som com menos dinâmica e presença, com bastante ênfase nas frequências médias e com o dobro de sinal da configuração paralela.

O guitarrista se desejar poderá instalar uma chave série/paralelo para permitir ter a flexibilidade total de dois sons distintos por captador, conforme esquemas disponibilizados junto á caixa dos captadores, ou ainda no site da Sergio Rosar captadores.

Em ambas as configurações (série ou paralelo) o efeito de cancelamento de ruídos acontece.

Os Humbuckers Standard, da Sergio Rosar captadores, apresentam algumas características específicas na sua construção, bem como nos materiais empregados, conforme segue:

1. Os pólos magnéticos das bobinas são formados por parafusos que permitem ao músico alterar e calibrar a curva tonal do instrumento com o ajuste de altura dos mesmos em relação as cordas. Os parafusos dos pólos magnéticos são feitos de ferro de baixo teor de carbono, permitindo a perfeita condução do fluxo magnético no circuito. Todos eles são niquelados impedindo a oxidação futura e gerando um efeito estético agradável ao produto.

2. Todas as nossas bobinas são injetadas em ABS, um material de grande rigidez mecânica que permite um perfeito controle dimensional e alta estabilidade térmica.

3. Os espaçadores inferiores das bobinas dos captadores humbuckers tradicionais, sempre foram fontes de ruídos e vibrações indesejadas. No nosso projeto, eles foram injetados diretamente na bobina de ABS, evitando qualquer vibração ao conjunto.

4. Foram criados canais na base das bobinas por onde os fios esmaltados descem até a placa base de circuito, garantindo um perfeito arranjo ao conjunto e eliminando qualquer possibilidade de pontos de solda imperfeitos com os cabos de ligação.

5. As placas de transferência de fluxo magnético no interior dos captadores são feitas com ferro de baixo teor de carbono e retificadas, para um controle dimensional rigoroso, eliminando qualquer perda no circuito, pela perfeita transferência de fluxo magnético.

6. A base do captador é confeccionada em placa circuito de fibra de vidro através de fresa CNC (o mesmo tipo de placa utilizada em circuitos eletrônicos de computador), garantindo uma excelente rigidez mecânica ao conjunto, perfeito controle dimensional do mesmo, estabilidade térmica, resistência á umidade.

7. As bobinas são feitas com fios esmaltados da mais alta qualidade, com um rígido controle dos parâmetros elétricos em maquinário CNC de última geração, para garantir simetria perfeita entre as bobinas, bem como, conformidade e padronização ao produto final.

8. Todos os Humbuckers vem em cabos de 4 vias, especialmente desenvolvidos para o projeto em questão, garantindo o acesso total as bobinas dos captadores.

OBS: recomendamos para toda a nossa linha Humbucker a utilização de potenciômetros de 500K tanto para volume como para tonalidade. Entretanto para algumas guitarras que possuem corpos que geram sons mais brilhantes e agudos, feitos com madeiras como freijó, hard ash, maple, etc…, o Luthier poderá lançar mão de potenciômetro de 250K para deixar o som um pouco mais grave e equilibrado.

Cordialmente,

Sergio Rosar

Características – Quad Blade

O nosso captador Quad Blade foi desenvolvido exclusivamente para guitarras com cavidades e escudos com tamanho Humbucker PAF tradicional.

Eles são os captadores mais versáteis e polivalentes jamais construídos no mercado nacional, permitindo ao músico extrair inúmeras sonoridades. Alterando de forma impressionante a tonalidade e a dinâmica do instrumento.

Apresentam quatro bobinas independentes de aproximadamente 4,4 Kohms de impedância cada e permite acesso a cada par de bobinas, possibilitando ao músico realizar várias configurações de ligações série ou paralelo até encontrar o som desejado. Isto irá permitir que tenha respostas sonoras similares a um super captador single coil de Stratocaster, até a dos maiores captadores de distorção comercializados no mercado mundial. Tudo isto num único produto, permanecendo em todas as configurações desejadas sempre estável e eliminando todos os ruídos eletromagnéticos indesejáveis, condição primordial para músicos profissionais tanto em shows como em gravações em estúdio.

O músico poderá encontrar uma sonoridade ideal para o seu estilo musical e para o timbre do seu instrumento e deixar esta configuração de forma permanente, ou poderá ainda criar um circuito através de chaves e alterar a todo instante as características sonoras, dependendo do estilo musical que está executando naquele instante.

O esmero na busca da flexibilidade total e perfeita pela área de desenvolvimento foi tão grande, que este produto de forma única no mercado, apresenta dois núcleos magnéticos distintos, um para cada par de bobinas, permitindo além da instalação de chaves série/paralelo, ser utilizado também chaves de defasagem das bobinas.

Vivenciando o mercado tradicional e a eterna busca do som “definitivo/perfeito” por diversos músicos e Luthiers, percebemos a frustração destes quando da aquisição de captadores importados e “caros”, que ao serem instalados em instrumentos feitos com madeiras Nacionais (Excelentes), mas que possuem timbres diferentes das madeiras internacionais, apresentam respostas dinâmicas e sonoras muito diferentes das desejadas.

O esforço da nossa área de desenvolvimento foi de disponibilizar aos músicos Brasileiros um produto único e definitivo, isto pela sua grande flexibilidade em cobrir toda a gama sonora disponível existente. Um produto onde o músico poderá ter certeza que irá encontrar o seu som e não irá jogar o seu investimento fora. Podendo ser transferido de instrumento para instrumento e novamente configurado para valorizar os timbres dos mesmos.

Estamos muito satisfeitos com o resultado final do produto e muito confiantes em oferecê-lo ao mercado.

Atenciosamente

Sergio Rosar

Sergio Rosar captadores

Características – Single Coil

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DOS CAPTADORES SINGLE COIL STANDARD EM ALNICO V.

Meus captadores Single Coil standard são bobinados de forma manual, exatamente como os famosos e desejados captadores das décadas de 50 e 60, entretanto utilizando os melhores materiais disponíveis atualmente no mercado, e com um rígido controle de qualidade.

INOVAÇÃO – O corpo do captador é construído com fibra de vidro, o mesmo material que são feitas as placas dos modernos circuitos eletrônicos de computador, garantindo uma excelente estabilidade e rigidez mecânica, bem como as mudanças de temperatura e umidade, garantindo também excelente neutralidade ao campo magnético. A fibra de vidro tem propriedades muitas vezes superior ao formvar (fibra de celulose vulcanizada), material que é utilizado comumente na maioria dos captadores “vintage” do mercado e que apresentam deformações com o passar dos anos.

BOBINA MAGNÈTICA – A bobina magnética dos nossos captadores Standard, é acomodada diretamente sobre o núcleo magnético de tubos de ALNICO, garantindo um acoplamento magnético perfeito, exatamente como os antigos captadores eram construídos, este é um dos principais fatores que contribuem para o som de um excelente captador, e que os diferenciam dos captadores genéricos construídos com bobinas plásticas que afastam os fios magnéticos do núcleo e promovem perdas no circuito.

NÙCLEO MAGNÈTICO – Utilizamos a famosa liga de ALNICO V (liga metálica com propriedades magnética, formada pela junção dos elementos alumínio, níquel e cobalto). Este material é importado, pois infelizmente não há produção no Brasil. A liga de ALNICO é ideal para a utilização em circuitos de som, captadores e alto-falantes, pois possui um campo magnético mais suave do que os outros materiais, como os magnetos cerâmicos, samário e cobalto etc… , sendo um material nobre com características sonoras únicas e até hoje sem um substituto a altura. Os captadores de alnico vem sendo os preferido por músicos do mundo todo a mais de 5 décadas. Os pólos dos nossos tubos de ALNICO são retificados/chanfrados, garantindo um maior foco no campo magnético e maior equilíbrio tonal.

FIOS MAGNÈTICOS – Fios de qualidade superior são utilizados, eliminando o risco de curtos circuitos internos na bobina. Curto circuitos indesejáveis criam correntes parasitas (Eddy Currents), que se opõem ao campo magnético gerador, diminuindo o nível de saída e degradando o som.

Os fios magnéticos possuem materiais de isolamento diversos que geram propriedades mecânicas e sonoras distintas. Para cada projeto, e as características sonoras desejadas, escolhemos cuidadosamente o tipo de fio a ser utilizado.

Como exemplo, podemos falar sobre os antigos e famosos captadores da década de 50 e início dos 60 que utilizavam isolamento de polivinil formal, material que tem uma camada muito grossa (Heavy), ocasionando algumas particularidades interessantes ao som do captador conforme segue:

1ª A espessura do polivinil formal faz com que o fio preencha rapidamente toda a cavidade da bobina do captador limitando a quantidade de espiras. Isto ocasionava uma bobina gorda, entretanto de baixa impedância.

2ª O isolamento espesso proporcionava uma menor perda de agudos, pois o efeito capacitivo era reduzido.

Fios de dupla camada de isolamento, portanto podem ser empregados para proporcionar estas características ao captador.

Atualmente utilizamos fios de simples ou dupla camada de isolamento de polivinil formal, poliuretano, poliéster, nylon etc…

BOBINAGEM MANUAL “o grande diferencial” – Cuidados no processo produtivo incluem correta dispersão e tensão do fio sobre a bobina, realizada de forma manual por profissional habilidoso.

Já ha algum tempo, descobriu-se que a bobinagem mecânica realizada por maquinário automático não gera bons resultados em captadores, principalmente nos single coil. Fio magnético arranjado simetricamente, lado a lado, por um maquinário automatizado, aumenta as capacitâncias no circuito magnético, filtrando as freqüências agudas.

Um bom profissional com a prática dos anos, consegue com as mãos controlar a correta dispersão e tensão do fio sobre a bobina, garantindo a redução brusca de capacitâncias parasitas que deterioram o som, obtendo um som puro, sem distorções ou redução do espectro de freqüências. Este detalhe é crucial na qualidade de um bom captadores, entretanto este detalhe geralmente é o que encarece o processo produtivo, devido a mão-de-obra altamente especializada e treinada, mas não abrimos mão deste detalhe para garantir aos nossos clientes o melhor resultado possível.

IMPREGNAÇÃO – A perfeita técnica de impregnação da bobina garante a eliminação de microfonias indesejáveis, quando o instrumento é conectado a equipamentos de alto ganho, pedais de distorção etc…Entretanto, alguma das características mais desejadas dos antigos captadores, nasce de um processo de impregnação precário. Bobinas altamente impregnadas vedam completamente a microfonia indesejada, mas também, muitos dos harmônicos do instrumento são abafados por este processo. Alguns clientes sentem que captadores com pouca ou nenhuma impregnação vibram mais orgânicos e naturais (mais musical), portanto sempre perguntamos aos nossos clientes qual o seu gosto pessoal sobre um instrumento, disponibilizamos 3 (três) níveis de impregnação: 1ª completa, 2ª parcial ou vintage, ou 3ª sem impregnação alguma.

ESPAÇAMENTO ENTRE POLOS – Os captadores vintage forem criados com espaçamentos entre pólos de 10,5mm gerando uma distância entre o centro das cordas E (1ª e 6ª cordas) de 52,5mm “padrão fender”, entretanto ao observarmos nos instrumentos iremos ver que esta distância entre pólos não é a mais adequada para o captador próximo ao braço do instrumento, pois as cordas “não ficam corretamente alinhadas com as cordas”. Para esta posição do braço (Neck), oferecemos captadores com espaçamentos de 10mm entre pólos, ou seja, 50mm entre os dois E (1ª e 6ª corda). Esta configuração é padrão em todos os nosso conjutos calibrados (set) de captador, pois achamos em nossos testes o melhor resultado sonoro possível.

CONJUNTO CALIBRADO – Todos os nossos conjuntos de 3 pickus (Neck, Middle e Bridge) são calibrados entre si, o captador do meio tem cerca de 6% a mais de impedância que o captador do Braço, e o captador da ponte tem cerca de 6% a mais de impedância que o do meio. Esta equalização é gerada para compensar a perda de vibração das cordas nas posições mais perto da ponte do instrumento. Podemos, entretanto calibrar os captadores segundo especificações e gosto pessoal dos nossos clientes.

INVERSÂO DE POLOS E SENTIDO DE BOBINAGEM – Todos os nossos conjuntos calibrados de captadores (set), tem o captador do meio com sentido de bobinagem e pólo magnético invertidos, para garantir o cancelamento de ruídos, isto quando 2 captadores forem acionados simultaneamente.

Por fim, vários testes realizados em diversos equipamentos asseguram a qualidade de todos os produtos antes de chegarem ao mercado.

Nossos captadores reúnem as melhores características das grandes e conceituadas marcas internacionais, um conjunto de detalhes nos materiais e nos processos para garantir o melhor para você.

POLOS FLAT OU STAGGERED – Todos os nossos captadores podem vir tanto com pólos planos (flat) como com pólos desnivelados ou balanceados (Staggered). A maioria dos captadores single coil fabricados na década de 50 e 60 vinham com alturas diferentes nos pólos, isto porque o seu projetista e idealizador, Léo Fender, sabiamente alterou estas alturas entre os pólos, de forma a compensar as distâncias diferentes entre as cordas do instrumento e o captador, isto devido à curvatura da escala do braço do instrumento, que até aquela época era bem acentuada, em torno de 7,5 polegadas. Outra coisa que Léo Fender fez, foi aumentar o pólo da corda sol (G) que até aquela época não era plana e sim enrolada, o que sensibilizava pouco o campo magnético do captador.

Atualmente as guitarras são fabricadas com braços com raios de curvaturas muito mais suaves, acima de 9,5 polegadas, e na sua grande maioria não precisam mais desta equalização de pólos (staggered), que Leo Fender desenvolveu, na verdade é difícil uma guitarra moderna ficar com uma sonoridade balanceada com captadores que se utilize daqueles pólos desnivelados, “coisa que muitos desconhecem”.

Outro fator a ser considerado é que á muitos anos a maioria dos fabricantes de cordas de guitarra não fabrica mais a sua corda sol (G) enrolada, na verdade elas são na sua grande maioria lisas e maciças de aço carbono niquelado, o que sensibiliza o campo magnético muito bem.

Pensando nisto a Sergio Rosar desenvolveu após muita pesquisa seu próprio padrão de balanceamento de pólos, muito mais adequado aos dias atuais. O que nós chamamos de new staggered, para guitarras com raio de curvatura de escala do braço até 9,5 polegadas e totalmente plano (flat), para guitarras com raio de curvatura de escala de braço acima de 9,5 polegadas.

POLOS CHANFRADOS – A maioria dos captadores da Sergio Rosar vem com os seus pólos chanfrados, gerando um acabamento agradável ao produto.

OBSERVAÇÕES GERAIS:

1. Um captador é um componente eletromagnético delicado, se você não tiver experiência em instalações elétricas em instrumentos leve seu instrumento a um luthier especializado para evitar maiores problemas.

2. Cuidado redobrado ao colocar as capas nos captadores, algumas pessoas com pouca prática e técnica podem raspar a parte interna da capa na bobina e causar a ruptura de um dos fios do captador, inutilizando o mesmo.

3. Tenha sempre em mente que um dos maiores controles tonais que um instrumento possui é a regulagem da altura dos captadores em relação ás cordas, recomendamos para os captadores single coil com tubos de Alnico V distâncias não inferiores a 3mm, mensuradas entre o topo dos pólos e a parte externa das cordas, esta medida é realizadas quando as cordas estiverem pressionadas no último traste da escala, esta distância mínima garante que as cordas do seu

Características – Dual Blade

captadores “DUAL BLADE” Para Stratocaster

Os Dual Blade da Sergio Rosar captadores apresentam inúmeras características técnicas e construtivas que os colocam em primeiro lugar na escolha da maioria dos músicos profissionais tanto em shows ao vivo, como em gravações de estúdio.

Por possuírem bobinas duplas, conseguem cancelar ruídos eletromagnéticos indesejáveis, através da inversão tanto do sinal elétrico como do fluxo magnético entre as bobinas, gerando o efeito Humbucker.

Todos os nossos captadores Dual Blade são disponibilizados com 4 condutores, para acesso total a fiação das duas bobinas, que podem ser ligadas tanto em série como em paralelo, fazendo com que cada captador possa gerar dois sons distintos. (dual sound).

Na configuração em paralelo encontramos um som com bastante presença e dinâmica, e ênfase em todo o espectro de freqüências, com graves definidos e agudos brilhantes, próximo ao som dos captador de bobina simples (single coil).

Na configuração em série, encontramos um som mais suave com menos dinâmica e presença, com bastante ênfase nas frequências médias e com o dobro de sinal da configuração paralela, como nos clássicos Humbucker PAF.

O guitarrista se desejar poderá instalar uma chave série/paralelo para permitir ter a flexibilidade total de dois sons distintos por captador, conforme esquemas disponibilizados junto á caixa dos captadores, ou ainda no site da Sergio Rosar captadores.

Em ambas as configurações (série ou paralelo) o efeito de cancelamento de ruídos acontece.

OBS: Os captadores Dual Blade tem alta performance e alto nível sonoro, pois as duas bobinas são geradoras de sinal, ao contrário dos captadores noiseless verticais que somente uma bobina é a geradora de sinal e a outra é somente para cancelar ruídos.

Os Dual Blade, da Sergio Rosar captadores, apresentam algumas características específicas na sua construção, bem como nos materiais empregados, conforme segue:

1. O núcleo magnético das bobinas é formado por lâminas de ferro de baixo teor de carbono, permitindo a perfeita condução do fluxo magnético no circuito, todas as lãminas são niqueladas impedindo a oxidação futura das mesmas e gerando um efeito estético agradável ao produto.

2. Todas as lâminas possuem raio de curvatura específico, realizado através de maquinário especialmente desenvolvido, acompanhando o raio de curvatura da escala do braço do instrumento, garantindo um perfeito equilíbrio tonal pela equalização do sinal gerado em cada uma das cordas do instrumento.

3. Todas as nossas bobinas são injetadas em ABS, um material de grande rigidez mecânica que permite um perfeito controle dimensional e alta estabilidade térmica etc…

4. A base do captador é confeccionada em placa circuito de fibra de vidro através de fresa CNC (o mesmo tipo de placa utilizada em circuitos eletrônicos de computador), garantindo uma excelente rigidez mecânica ao conjunto, perfeito controle dimensional do mesmo, estabilidade térmica, resistência á umidade, etc…

5. As bobinas são feitas com fios magnéticos da mais alta qualidade, com um rígido controle dos parâmetros elétricos em maquinário de última geração, para garantir conformidade e padronização ao produto final.

OBS: recomendamos para toda a nossa linha Dual Blade (exceto o modelo True Strat) a utilização de potenciômetros de 500K tanto para volume como para tonalidade. Entretanto para algumas guitarras que possuem corpos que geram sons mais brilhantes e agudos, feitos com madeiras como freijó, hard ash, maple, etc…, o Luthier poderá lançar mão de potenciômetro de 250K para deixar o som um pouco mais grave e equilibrado